Além do tráfego pago, existe também o tráfego orgânico. E uma de suas principais estratégias é o SEO. Ela é preferida por profissionais de marketing e a mais barata. Pensando nisso, a Agência Mais Resultado criou essa postagem para te explicar o que você precisa saber sobre SEO.
O que é SEO?
SEO (Search Engine Optimization, em português, otimização para motores de busca) é um conjunto de técnicas que visa posicionar uma página nos primeiros resultados de mecanismos de busca online, como o Google. As principais ações que fazem parte de uma estratégia de SEO são: criação de conteúdo, SEO onpage, construção de autoridade e experiência do usuário.
Existem milhares de páginas sendo publicadas todos os dias na internet e isso faz com que haja bastante concorrência. O SEO trabalha para fazer com que a sua empresa passe na frente da concorrência no ranking dos motores de busca.
História
Em 1993 surgiu o Architext, considerado o primeiro buscador da internet (que se tornou o Excite). Com o sucesso, novos sites semelhantes surgiram, como o Yahoo! (1994) e, finalmente, o Google (1997).
Fundado por Larry Page e Sergey Brin, o Google foi criado para ser uma ferramenta de busca de larga escala e “organizar a internet”, usando a estrutura de links para determinar a relevância das páginas de acordo com a busca do usuário.
A ideia de utilizar os links recebidos por uma página é inspirada no meio acadêmico: um artigo ou pesquisa científica que recebe citações de revistas e artigos de outros autores, principalmente os que têm melhor reputação, são considerados mais confiáveis. E, seguindo essa lógica, foi desenvolvido o revolucionário Pagerank: uma métrica de 0 a 10, criada por Larry Page e calculada pela quantidade e qualidade de links recebidos.
De acordo com este post do Search Engine Land, também foi em 1997 que o termo SEO foi mencionado pela primeira vez, no livro Net Results, escrito por Bob Heyman, Leland Harden e Rick Bruner. Segundo eles, o termo surgiu em uma discussão sobre o posicionamento do site da banda Jefferson Starship em sites de busca. Ao incluírem mais palavras-chave com o nome da banda no conteúdo do site, notaram que o site voltou para a primeira posição. Com isso, Bob e Leland chamaram essa técnica de Search Engine Optimization.
Até a popularização do Google, as ações de SEO se limitavam ao envio do site aos buscadores e otimizações on-page, como a inclusão (e repetição) de palavras-chave no conteúdo. Já com a popularização do Google os profissionais de SEO começaram a olhar mais para a métrica de links, muito importante para o buscador.
Com isso surgiram as estratégias de link building, explorando tanto técnicas legítimas para obtenção de links quanto práticas mais obscuras, focadas somente em melhorar a avaliação do site, independentemente da qualidade. Essas técnicas de manipulação do ranking ficaram conhecidas como Black Hat SEO.
Foi em 2000 também que a Google Toolbar foi lançada para o Internet Explorer, que apresentava o Pagerank dos sites, de 0 a 10. Isso tornou as técnicas de link building mais mensuráveis e populares.
No mesmo ano, os resultados orgânicos do Google receberam companhia: o Google AdWords foi lançado, incluindo resultados patrocinados, que permanecem nos resultados de pesquisa até hoje.
Após anos de otimizações de sites, geração de links e muita manipulação do ranking com técnicas Black Hat, em 2003 foi lançada a primeira grande atualização do seu algoritmo, chamada de Florida, que mudou o SEO para sempre.
Segundo um artigo escrito na época por Gord Hotchkiss, o Florida era um filtro aplicado nas pesquisas com base comercial, identificadas pelo uso de palavras-chave específicas. Ele limpava muitos dos sites que anteriormente preenchiam o ranking (em vários testes, a ferramenta removeu 50 a 98% dos sites listados anteriormente).
Quando lançada, a atualização gerou revolta nos comerciantes, que tinham como os sites afiliados sua principal fonte de tráfego (e vendas). Apesar do impacto da atualização, os resultados foram positivos, com sites de mais qualidade sendo lançados, varejistas investindo mais no próprio site e melhorando os resultados da pesquisa.
Essa foi apenas a primeira atualização do Google. Nos anos seguintes novas atualizações foram lançadas, sempre com objetivo de diminuir os resultados ilegítimos apresentados pelo buscador e melhorar a qualidade das buscas.
Desde então, em cada atualização lançada pelo Google, também são lançadas várias especulações sobre a morte do SEO. Porém, a otimização de sites para os mecanismos de buscas vai muito além de técnicas questionáveis que visam manipular os resultados exibidos pelo Google, que são penalizadas e extintas com as atualizações.
A otimização de sites para mecanismos de buscas é feita para alcançar o usuário entregando a resposta que ele procura com o formato ideal, oferecendo a melhor experiência possível no ambiente da marca e seguindo as diretrizes dos buscadores.
Estratégias
Black Hat SEO
As técnicas Black Hat visam somente o posicionamento orgânico e infringem as diretrizes do Google. Geram resultados em curto prazo, porém são consideradas antiéticas e muito passíveis de punições e até exclusão do buscador.
As 10 técnicas Black Hat mais populares são:
- Keyword stuffing
- Conteúdo oculto
- Conteúdo duplicado
- Cloaking
- Doorway page (ou gateway page)
- Linkfarm
- Private Blog Networks (PBN)
- Links pagos
- Blog SPAM
- SEO negativo
White Hat SEO
Podemos considerar como White Hat SEO as técnicas que não vão contra as diretrizes do Google e de outros buscadores. Funcionam em médio e longo prazo e não geram punições para o site que as utiliza.
Segundo as diretrizes do Google, o que você deve fazer basicamente é criar conteúdo original e de qualidade, pensando sempre no usuário e evitando truques para melhorar o posicionamento orgânico do site.
Recentemente o Google atualizou seu Guia SEO, no qual recomenda várias técnicas de SEO que estão de acordo com suas diretrizes.
SEO on-page
Há algumas partes específicas de uma página que possuem maior relevância na busca e merecem receber uma atenção especial. Trabalhá-las significa ter uma maior chance do Google te considerar como resultado para uma busca realizada. Isso na indústria é chamado de “otimização on-page”.
É importante conhecer essas técnicas, e mais importante ainda é não colocá-las acima de um bom conteúdo. A cada atualização de algoritmo, os robôs do Google se tornam mais inteligentes para identificar qual a melhor resposta para a pergunta do usuário.
Portanto, o que vai funcionar aqui são técnicas de SEO on-page mais um conteúdo excelente. As duas coisas precisam estar de mãos dadas, caso contrário, não funciona.
Os principais atributos que podemos destacar aqui são:
Conteúdo
Como foi falado acima, o conteúdo é o ativo mais importante para um bom trabalho de SEO. Mas com algumas técnicas certas, é possível potencializar o alcance de uma página.
A utilização de uma determinada palavra-chave em seu conteúdo facilita as chances de que o Google exiba sua página como resultado para quem busca aquela palavra.
Mas não exagere no uso da palavra-chave, distribuindo-a pelo texto de maneira forçada. Isso porque o uso excessivo e exagerado de uma mesma palavra pode confundir os usuários. O Google não aprova esse tipo de conduta, e é bem provável que seu site sofra algumas consequências, como uma queda na exibição de sua página nos resultados de pesquisa.
Se você está aqui buscando uma resposta para saber quantas vezes uma palavra-chave deve aparecer em um texto para ele ser ranqueado, precisamos informar que essa resposta não existe.
Na dúvida, desenvolva o conteúdo naturalmente e faça as seguintes perguntas:
- Cito a palavra-chave no conteúdo?
- Em quantidade razoável?
- Os usuários ficam satisfeitos com a quantidade de ocorrências?
- Utilizo variações parciais?
- Utilizo sinônimos?
Se todas as respostas forem positivas, a página está pronta para ser publicada.
Título e descrição (title e meta description)
O título da página (ou “title”) não é necessariamente o mesmo do artigo. Na verdade, o title refere-se a uma propriedade do código HTML (o <title>), identificada por meio da frase que aparece na aba do navegador ou na página de resultados do Google.
Esse elemento é importantíssimo para SEO, porém, muitas vezes seu espaço é ocupado por slogans ou frases que não descrevem bem a página ou que não usam as keywords que realmente importam para o negócio (por exemplo, “home” na página inicial do site).
A dica aqui é procurar descrever com precisão o tema que a página aborda e ficar atento à ordem das palavras: as primeiras têm mais relevância que as últimas.
Não esqueça que há um limite de tamanho para o título aparecer nos resultados de pesquisa. O recomendado é utilizar um tamanho máximo de 65 caracteres para o título. O Google até consegue ler uma quantidade maior, mas esse é o limite que costuma aparecer quando o buscador exibe os resultados em uma página.
URL
Um outro elemento no qual o robô do Google faz a varredura de palavras-chave é o próprio endereço da página. Portanto, é essencial que sua URL seja descritiva e que contenha a palavra-chave desejada, algo como “http://site.com.br/nome-do-post”.
Evite criar URL’s com códigos como no modelo “http://site.com.br/ct136781xg19g37” ou também parâmetros como “http://site.com.br/?p=12447”. Além disso, fica mais amigável, confiável e fácil para as pessoas compartilharem os links de seu site com seus respectivos contatos.
Se o site é WordPress, instale o Yoast SEO para editar facilmente essas informações. Outros CMSs geralmente possibilitam uma edição fácil dessas informações. Se não, é necessário editar essas tags no código.
Links Internos
Toda a internet é composta por nada mais nada menos que links. Os usuários navegam o tempo todo por links, assim como os robôs de cada motor de busca. Sabendo disso, os motivos para o seu site possuir uma linkagem interna bem aplicada tornam-se simples. Alguns deles são:
- Melhorar a navegação do usuário;
- Facilitar o conhecimento de novas páginas para os motores de busca;
- Relacionar páginas que abordam assuntos semelhantes;
Na inclusão dos links, é importante dar atenção para o texto âncora e não trabalhar com indicações genéricas, como “neste post” ou “clique aqui”.
O ideal é usar um âncora que tenha relação com o assunto da página, para indicar aos robôs que, quando se trata de determinado assunto, aquela é a página principal.
Texto Alternativo
Todas as imagens de uma página devem ter um texto alternativo (alt text) caso a imagem não seja exibida. É o preenchimento desse item que auxilia os programas de leitura de tela e o Google a entenderem o que a imagem representa.
Usar a palavra-chave no texto alternativo (ou alt text) também ajuda no posicionamento orgânico do conteúdo, reforçando aos motores de busca o contexto pela qual a imagem está inserida. O próprio Google recomenda que o texto alternativo seja descritivo em relação à imagem que representa e não fique muito longo.
SEO off-page
Podemos considerar SEO off-page todas as atividades realizadas fora do domínio do site que impactam diretamente no seu posicionamento orgânico.
Geralmente é vinculado ao link building, porém existe outro fator além de links que influenciam os resultados de um site: presença de marca.
Presença de marca
Melhorar a sua presença de marca na internet não é o mesmo que geração de links (ou link building). A presença de marca não vai aumentar a autoridade do seu domínio, mas vai aumentar a confiança do Google e de outros buscadores na sua marca. E se você é uma marca confiável, dificilmente será penalizada.
Alguns fatores que podem influenciar na sua presença de marca:
- Menções ao nome da marca sem link em sites e portais;
- Presença consolidada no YouTube;
- Avaliação positiva de usuários no Google;
- Uma base sólida e engajada de fãs nas redes sociais.
Receber uma menção a sua marca e com um link para o seu site (principalmente de sites relevantes e confiáveis), além de contribuir para a presença e confiança da marca, também aumenta a autoridade do seu site e já faz parte das ações de link building.
Link Building
Como falamos nos fatores de rankeamento do Google, as autoridades de página e de domínio estão entre os critérios mais importantes. Afinal, classificar os sites levando em consideração os links que apontam para eles foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.
Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.
Guest post
Produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante. Não deve ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que tenham sentido para o usuário.
Menções à marca
Nem todo site que fala de você ou da sua marca inclui um link para seu site. Por isso é importante monitorar essas menções e, caso seja feita sem um link, entrar em contato com o responsável para tentar a inclusão. É possível usar o Google Alerts para isso.
SEO on-site (ou SEO técnico)
Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do próprio ambiente. Porém, acreditamos que o SEO on-site, também conhecido como SEO técnico, é uma categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de programação, desempenho e usabilidade do site.
Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.
Os principais pontos de atenção são:
- UX
- Velocidade de carregamento
- HTTPS
- Sitemap
- Robots.txt
- Heading tags
- Rich snippets
- Redirecionamentos
- Canonical tag
- Alternate tag
SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)
De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60% das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos. Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos anos foi muito maior que nos Estados Unidos.
É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que usuários acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência. Se o seu site é otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.
foi o principal diferencial do Google quando entrou no mercado de buscadores.
Além do gigante das buscas ter anunciado que é um dos principais fatores de ranqueamento (como já mencionamos), uma pesquisa com 1 milhão de resultados do Google, feita pela Backlinko, apontou o número de domínios de referência como o fator que mais impacta nas posições.
Guest post
Produção de artigos para outros blogs como convidado (com links apontando para o seu site), que exploram conteúdos relacionados ao universo da empresa e de um site relevante. Não deve ser feito só para gerar os links, é importante manter um padrão de qualidade e incluir links que tenham sentido para o usuário.
Menções à marca
Nem todo site que fala de você ou da sua marca inclui um link para seu site. Por isso é importante monitorar essas menções e, caso seja feita sem um link, entrar em contato com o responsável para tentar a inclusão. É possível usar o Google Alerts para isso.
SEO on-site (ou SEO técnico)
Muitos profissionais unificam essas técnicas em SEO on-page por se tratar de melhorias dentro do próprio ambiente. Porém, acreditamos que o SEO on-site, também conhecido como SEO técnico, é uma categoria à parte, que não envolve tanto a produção de conteúdo, mas sim características de programação, desempenho e usabilidade do site.
Com as atualizações do Google cada vez dando mais atenção para a qualidade do conteúdo, essas técnicas muitas vezes são esquecidas por profissionais. Mas é importante lembrar que fatores como UX (user experience ou experiência do usuário), velocidade de carregamento e segurança também estão cada dia mais em alta e precisam da sua atenção.
Os principais pontos de atenção são:
UX
Velocidade de carregamento
HTTPS
Sitemap
Robots.txt
Heading tags
Rich snippets
Redirecionamentos
Canonical tag
Alternate tag
SEO para dispositivos móveis (mobile SEO)
De acordo com Maryna Hradovich, da SEMrush, atualmente mais de 60% das buscas na internet são feitas por dispositivos móveis nos Estados Unidos. Já no Brasil, 55% das buscas também são feitas por dispositivos móveis, e o crescimento nos últimos anos foi muito maior que nos Estados Unidos.
É nesse cenário que entra o SEO para dispositivos móveis, que tem como objetivo garantir que usuários acessando conteúdos a partir de celulares e tablets tenham uma boa experiência. Se o seu site é otimizado para os mecanismos de busca, só precisa fazer mais algumas ações para otimizá-lo também para os dispositivos móveis.