Onde marcas que perderam força em 2025 erraram?

O mercado nunca para. Novas tendências surgem todos os dias, e marcas que antes eram consideradas líderes em seus segmentos acabam perdendo espaço quando não acompanham as transformações do consumidor e da sociedade. Em 2025, algumas empresas que já foram gigantes enfrentaram quedas expressivas de relevância e valor de mercado. Mas afinal, onde foi que erraram?

Neste artigo vamos analisar de forma humanizada e dinâmica os principais fatores que levaram ao enfraquecimento de grandes marcas em 2025. Mais do que isso: vamos entender os aprendizados que empreendedores, gestores e profissionais de marketing podem tirar dessas histórias para não repetir os mesmos erros.

 

O consumidor mudou e nem todas as marcas acompanharam

Se há uma lição que 2025 reforçou, é que o consumidor está em constante transformação. As pessoas buscam marcas que entreguem mais do que produtos: elas querem valores, experiências (no sentido de conexão) e propósito.

Enquanto algumas empresas evoluíram, outras permaneceram presas a um modelo antigo de comunicação e gestão. Isso se refletiu em quedas de vendas, diminuição de market share e até crises de reputação.

 

Exemplos de marcas que perderam relevância em 2025

1. Marcas de moda rápida que não acompanharam a sustentabilidade

Nos últimos anos, a pressão por práticas sustentáveis no setor da moda só aumentou. O consumidor, principalmente da Geração Z, passou a rejeitar empresas envolvidas em polêmicas trabalhistas ou ambientais.

Algumas gigantes do fast fashion perderam espaço porque não conseguiram se reposicionar a tempo. A recusa em adotar práticas transparentes, como rastreabilidade de cadeia produtiva e redução de impacto ambiental, fez com que marcas menores e mais conscientes conquistassem a preferência do público.

De acordo com uma matéria da BBC, pesquisas mostram que jovens priorizam empresas com responsabilidade socioambiental. Essa mudança de comportamento afetou diretamente as vendas de empresas que ainda insistem em ignorar esse movimento.

 

2. Redes de tecnologia que perderam a corrida da inovação

O setor de tecnologia é implacável. O que hoje é tendência, amanhã já pode ser considerado ultrapassado. Algumas big techs que não souberam lidar com a chegada da inteligência artificial generativa ou que falharam em lançar soluções competitivas ficaram para trás em 2025.

Enquanto empresas como Microsoft e OpenAI seguiram inovando, outras que demoraram a adaptar seus produtos perderam relevância no mercado.

 

3. Marcas de alimentos que ignoraram o novo perfil de consumo

O consumidor de 2025 está muito mais atento à saúde, ao bem-estar e à qualidade dos alimentos. Produtos ultraprocessados e com excesso de açúcar passaram a ser vistos com maior desconfiança.

Marcas tradicionais que não reformularam suas linhas de produtos acabaram perdendo espaço para concorrentes que investiram em versões mais naturais, nutritivas e acessíveis.

Segundo o Valor Econômico, esse movimento é reflexo direto da busca por longevidade e prevenção de doenças crônicas.

Onde exatamente essas marcas erraram?

Analisando os casos, podemos identificar alguns pontos em comum nos erros cometidos:

1. Lentidão na adaptação

Muitas empresas enxergaram as mudanças no comportamento do consumidor, mas demoraram a agir. Essa lentidão é fatal em um mercado altamente competitivo. Enquanto líderes de mercado estudavam “se valia a pena” mudar suas estratégias, concorrentes menores e mais ágeis já estavam implementando novidades e conquistando espaço.

Exemplo: algumas marcas de moda esperaram anos para adotar práticas sustentáveis. Nesse meio tempo, startups que nasceram com o propósito da sustentabilidade consolidaram sua imagem como referência.

 

2. Desconexão com o público

Outro erro comum foi a falta de escuta ativa. Muitas marcas ignoraram pesquisas, feedbacks e tendências de comportamento. Acreditaram que a força da sua marca seria suficiente para manter o público fiel. Porém, em 2025, fidelidade é cada vez mais baseada em alinhamento de valores.

Uma pesquisa da Forbes mostrou que consumidores estão mais dispostos a trocar de marca se encontrarem empresas que reflitam suas crenças pessoais. Quem não soube ouvir, perdeu espaço.

 

3. Comunicação ultrapassada

Campanhas publicitárias que funcionavam nos anos 2000 já não fazem sentido em 2025. O público deseja proximidade, autenticidade e transparência. Marcas que insistiram em um tom institucional e distante se tornaram irrelevantes.

Enquanto isso, empresas que investiram em comunicação humanizada, com foco em storytelling e conexão real, conquistaram atenção. O consumidor de hoje prefere marcas que “conversam” com ele, não que apenas vendem.

 

4. Negligência à tecnologia

O avanço da inteligência artificial, da análise de dados e da automação transformou todos os setores. Marcas que não investiram em inovação acabaram sendo engolidas por startups mais ágeis, que sabiam como entregar soluções modernas e personalizadas.

Em 2025, o consumidor espera personalização, desde recomendações de produtos até atendimento. Empresas que ainda tratam todos de forma genérica perdem relevância rapidamente.

 

5. Falta de gestão de crises

Outro ponto crítico foi a dificuldade de algumas marcas em lidar com crises de imagem. A era digital não permite deslizes sem consequências. Uma polêmica nas redes sociais pode causar uma queda drástica de reputação. Muitas empresas erraram ao tentar abafar escândalos, quando o caminho mais eficaz seria assumir o erro, pedir desculpas e corrigir o problema.

 

6. Prometer mais do que entregar

Algumas marcas também perderam espaço porque criaram expectativas irreais em suas campanhas. O consumidor atual valoriza a honestidade. Quem prometeu além do que podia entregar acabou gerando frustração e perdendo credibilidade.

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O impacto das redes sociais

Se em 2010 a comunicação de massa era suficiente, em 2025 o jogo mudou completamente. As redes sociais não apenas ditam tendências como também amplificam crises em tempo real. Uma falha ou descuido pode ganhar proporções globais em questão de minutos.

Empresas que não souberam lidar com críticas online ou que não construíram uma presença digital sólida perderam espaço rapidamente. Esse foi um dos erros mais fatais de algumas marcas que caíram em 2025.

Se você quiser aprofundar nesse tema, já falamos sobre a importância do avatar nas redes sociais e como ele impacta diretamente no posicionamento da marca.

 

Casos de reviravolta: nem tudo está perdido

Vale destacar que algumas marcas conseguiram se reerguer após momentos de queda. Isso prova que a perda de força não é uma sentença final, mas um alerta.

Empresas que ouviram o consumidor, reformularam sua identidade e investiram em inovação conseguiram recuperar parte da relevância perdida. Ou seja, ainda que 2025 tenha marcado a queda de muitas gigantes, também trouxe histórias inspiradoras de superação.

 

Aprendizados que toda empresa pode aplicar

  • Esteja atento às mudanças do mercado e aja com rapidez.
  • Construa uma relação verdadeira com seu público.
  • Invista em inovação e não subestime as transformações tecnológicas.
  • Adote práticas sustentáveis e comunique isso de forma transparente.
  • Trabalhe sua presença digital de forma estratégica e consistente.

Esses pontos são fundamentais para que sua marca não caia nas mesmas armadilhas que vimos neste ano.

 

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