Por que marcas estão investindo em branding mesmo sem vender no primeiro clique?

Imagine investir tempo, dinheiro e energia em uma campanha que não gera venda nenhuma no primeiro clique. Parece loucura, certo? Mas cada vez mais marcas estão fazendo exatamente isso e com ótimos motivos. A resposta está no branding.

Você já se perguntou: branding vende mesmo? A dúvida é legítima, principalmente se você está acostumado com campanhas de performance, que mostram resultados em tempo real. No entanto, entender o poder do branding é abrir os olhos para algo muito maior: a construção de um negócio sólido, desejado e lembrado.

Neste artigo, vamos explorar por que empresas de todos os portes estão investindo em branding mesmo sem retorno imediato em vendas, e como essa estratégia pode ser o que falta para o seu negócio decolar.

O que é branding, afinal?

Branding é o conjunto de estratégias que uma marca adota para ser percebida de forma única pelo seu público. Não se trata apenas de um logo bonito ou de uma paleta de cores. Estamos falando de posicionamento, propósito, tom de voz, narrativa, experiência do cliente.

É o que faz as pessoas lembrarem da sua marca mesmo quando não estão prontas para comprar. É o que transforma uma empresa comum em uma referência no mercado.

Segundo o especialista Marty Neumeier, autor do livro The Brand Gap, “uma marca não é o que você diz que ela é. É o que eles dizem que ela é”. Ou seja: branding é percepção.

Mesmo que duas marcas vendam exatamente o mesmo produto, o branding pode colocá-las em patamares completamente diferentes. Pense, por exemplo, em água mineral. Em teoria, é um produto simples e facilmente substituível. No entanto, marcas como Evian e Perrier conseguiram se posicionar como sinônimo de sofisticação, e isso não aconteceu por acaso. Foi branding.

Marcas que entendem isso não competem apenas por preço ou funcionalidade. Elas constroem valor emocional, geram status e se tornam aspiracionais. E, nesse jogo, o lucro é consequência de uma percepção muito bem lapidada ao longo do tempo.

Branding x Performance: uma falsa oposição

Existe uma ideia equivocada no marketing digital de que só performance vende. E sim, campanhas de tráfego pago, funis bem estruturados e CTA’s estratégicos são importantes. Mas o que acontece quando você para de investir em mídia paga?

É aí que entra o branding. Ele constrói autoridade, lembrança e desejo. Quando bem-feito, o branding continua trabalhando pela sua marca mesmo quando você não está anunciando.

Empresas que investem apenas em performance correm o risco de se tornarem reféns dos anúncios. Já as que constroem uma marca forte criam um ativo que gera valor a longo prazo.

Por que o branding funciona, mesmo sem conversão imediata?

1. Branding constrói familiaridade e confiança

As pessoas compram de quem conhecem e confiam. Estudos indicam que são necessárias de 5 a 7 interações para que alguém se lembre de uma marca (Forbes).

Portanto, esperar que a conversão ocorra no primeiro clique é irreal. É preciso tempo para nutrir essa relação e branding faz isso como nenhuma outra estratégia.

2. Marcas fortes influenciam decisões futuras

Mesmo quando o cliente não compra agora, ele lembra da sua marca quando precisar. A construção de marca atua no inconsciente do consumidor, moldando preferências e decisões de compra futuras.

Essa influência é perceptível, por exemplo, nas buscas diretas no Google. Quando alguém digita o nome da sua marca, em vez de procurar pelo seu produto de forma genérica, isso significa que você se tornou referência.

3. Branding prepara terreno para a performance funcionar melhor

Um dos maiores erros que vemos hoje no marketing digital é tentar escalar resultados sem antes consolidar a base. Performance é sobre escalar o que já funciona, mas e se o que você está oferecendo ainda não tem força suficiente como marca? O que acontece, nesses casos, é um alto investimento com baixo retorno.

O branding bem-feito melhora a taxa de conversão dos anúncios, reduz rejeição nas páginas, aumenta o tempo de permanência no site e, principalmente, amplia o reconhecimento de marca fora dos canais pagos. O cliente deixa de ser impactado por uma oferta qualquer e passa a perceber um ecossistema de marca que se conecta com ele.

Uma campanha de performance que vem depois de um bom trabalho de branding tem muito mais chance de sucesso. Isso porque o público já reconhece, confia e se identifica com a marca.

O branding aumenta o CTR (taxa de cliques), melhora o engajamento e reduz o custo por aquisição, já que o usuário já está mais propenso a converter.

4. Branding diferencia você em um mercado saturado

Produtos e serviços se tornam cada vez mais parecidos. O que diferencia uma empresa da outra é a marca que ela constrói.

Empresas com identidade forte são lembradas, enquanto as demais se perdem em meio à concorrência.

Um ótimo exemplo é a Apple. Seus produtos têm concorrentes diretos com preços mais baixos, mas o branding é tão forte que seus consumidores fazem fila por um novo lançamento.

No digital, onde todo mundo quer atenção, o branding é o que faz as pessoas pararem para ouvir. Mais do que uma identidade visual bonita, marcas fortes criam territórios mentais. Isso significa que o consumidor associa a sua marca a uma ideia ou conceito.

Se eu disser “eficiência em logística”, talvez você pense na Amazon. Se eu disser “liberdade financeira com simplicidade”, pode lembrar do Nubank. Isso não é coincidência. É posicionamento construído intencionalmente. E quanto mais forte esse território, menos vulnerável a marca é às oscilações do mercado.

Exemplos reais de marcas que investem em branding: 

Magazine Luiza

A Lu do Magalu é uma das influenciadoras virtuais mais conhecidas do Brasil. Ela não surgiu com foco em vendas diretas, mas sim em humanizar e posicionar a marca. Resultado? Milhões de seguidores e consumidores fidelizados.

Nubank

Durante anos, o Nubank investiu em conteúdo educativo, linguagem acessível e um design disruptivo. Mesmo com taxas mais altas que concorrentes, conquistou uma base fiel e uma marca amada.

Outro ponto interessante no caso do Nubank é a forma como eles mantêm a narrativa da marca viva no relacionamento com o cliente. Não é só sobre redes sociais ou publicidade. É sobre o tom do atendimento, os textos dos e-mails, os nomes dos produtos. Tudo isso compõe o branding  e sustenta a percepção da marca como descomplicada e moderna.

Esse nível de consistência não acontece por acaso. É preciso intencionalidade, alinhamento entre os times e, principalmente, clareza de quem a marca é e de quem ela quer atingir.

Netflix

A Netflix usa memes, tendências e uma comunicação direta com seu público para reforçar seu branding nas redes. O conteúdo não vende diretamente, mas mantém a marca viva no imaginário coletivo.

E se você ainda acha que branding não vende…

Você não está sozinho. Muitos empresários acreditam que sem métricas imediatas, não vale o investimento. Mas a verdade é que branding vende sim — só que em outro tempo.

É como plantar uma árvore. Pode levar tempo para dar frutos, mas quando dá, os frutos são consistentes e duradouros.

Como construir um branding forte?

  1. Defina seu posicionamento: O que sua marca representa? Qual problema resolve? Para quem?
  2. Crie uma identidade verbal e visual consistente: Do seu logo ao seu post nas redes, tudo deve comunicar a mesma mensagem.
  3. Esteja onde seu público está: Produza conteúdo útil, relevante, que gere conexão.
  4. Invista na experiência: Desde o atendimento até o pós-venda, a experiência do cliente reforça ou destrói sua marca.
  5. Tenha paciência: Branding é sobre consistência. Não espere resultados da noite para o dia.

Branding e SEO: aliados estratégicos

Um bom branding melhora seu desempenho em buscas orgânicas. Quando sua marca é procurada pelo nome, o Google entende que ela é relevante. Além disso, o conteúdo que você produz dentro da sua identidade fortalece seu domínio no assunto.

Outro ponto importante: o branding também ajuda a aumentar o tempo de permanência nas páginas. Quando um visitante chega ao seu site e encontra uma marca que fala com ele, com uma identidade clara e tom coerente, ele tende a ficar mais tempo navegando.

E o Google entende isso como sinal de relevância. Assim, quanto mais a sua marca se diferencia, maior a chance de aparecer nos resultados de pesquisa orgânica para outras palavras-chave relacionadas ao seu nicho. Branding e SEO caminham juntos e essa é uma vantagem que poucos exploram de forma estratégica.

Se quiser entender como o SEO pode impulsionar sua autoridade online, leia este artigo da Mais Resultado: O que é SEO e como ele ajuda seu negócio?

 

Branding é para toda empresa?

Sim. Não importa se você é uma multinacional ou um negócio local. Toda empresa que deseja crescer precisa trabalhar sua marca.

Negócios pequenos que investem em branding desde o início conseguem escapar da guerra por preço e gerar leads mais qualificados.

Aliás, se você ainda acredita que só performance vende, talvez esteja perdendo a chance de se tornar realmente inesquecível.

Mesmo empresas que atuam em mercados muito técnicos ou pouco emocionais podem (e devem) investir em branding. Nesses casos, a construção de marca pode ser voltada para autoridade e confiança, em vez de apelo emocional.

Um escritório de advocacia, por exemplo, pode construir uma marca forte com base na credibilidade, no histórico de casos, na linguagem institucional e na reputação digital. Já uma marca de produtos infantis pode explorar valores como cuidado, acolhimento e responsabilidade. O importante é que a identidade seja clara e bem posicionada.

 

Leia também:

  1. Quando fazer um rebranding: O guia completo para revitalizar a sua marca e impulsionar o seu negócio 
  2. O Poder do Branding: Como Construir uma Marca de Sucesso 
  3. Branding e Performance: como unir forças e crescer de forma inteligente 
  4. Agência de comunicação estratégica: como ela integra marketing, publicidade e branding

Branding no mercado B2B

Há uma crença equivocada de que branding é importante apenas para empresas que vendem direto ao consumidor final. No entanto, no universo B2B, o branding é ainda mais decisivo, pois as decisões de compra costumam envolver ciclos mais longos, múltiplos decisores e investimentos maiores.

Segundo pesquisa da McKinsey, 70% da percepção de valor em B2B é formada antes mesmo do contato comercial. Ou seja, a força da sua marca pode encurtar o ciclo de vendas, aumentar a taxa de fechamento e permitir preços mais altos, já que transmite segurança desde o primeiro contato.

Empresas como Salesforce, IBM e SAP são exemplos de branding poderoso no B2B. Elas não vendem produtos “visuais” ou de consumo direto, mas constroem narrativas que reforçam inovação, confiabilidade e liderança de mercado.

Branding e cultura interna: um casamento necessário

Um ponto muitas vezes ignorado por quem começa a investir em branding é o reflexo disso dentro da própria empresa. O branding não vive apenas nas redes sociais. Ele começa na cultura da organização, na forma como os times se comunicam, nos valores compartilhados.

Marcas fortes são consistentes de dentro para fora. Quando seus colaboradores entendem e vivem o propósito da empresa, isso se reflete em cada ponto de contato com o cliente. Atendimento, suporte, vendas,  tudo soa mais coerente e alinhado.

Construir uma marca começa com alinhamento interno. Isso fortalece o employer branding, atrai talentos que se conectam com a cultura da empresa e reduz o turnover.

Erros comuns ao começar a trabalhar branding

  1. Achar que branding é só o visual: Branding vai além do logo. Envolve tom de voz, posicionamento, estratégia de conteúdo, presença digital e até políticas internas.

  2. Esperar retorno imediato: Branding é um jogo de longo prazo. Quem abandona a estratégia por falta de paciência está abrindo mão de resultados sustentáveis.

  3. Falar com todo mundo: Marcas fortes são aquelas que têm clareza sobre quem querem atingir  e quem não querem. Querer agradar a todos é o caminho mais rápido para se tornar irrelevante.

  4. Ter uma identidade inconsistente: Mudar linguagem ou proposta de valor a cada trimestre confunde o público. O que constrói confiança é a repetição estratégica e coerente da mensagem.

Como mensurar o impacto do branding?

Apesar de muitos resultados de branding não serem imediatos, há formas de medir o progresso e ajustar a estratégia com dados concretos. Veja alguns indicadores relevantes:

  • Aumento nas buscas diretas da sua marca no Google

  • Crescimento no número de menções espontâneas nas redes sociais

  • Taxa de retenção e recompra de clientes

  • Engajamento com conteúdos que não são de venda direta

  • Tráfego orgânico crescente e duradouro no site

  • Número de leads qualificados que citam a marca espontaneamente

Além disso, plataformas como Google Analytics, Semrush, Brand24 e Google Search Console podem ajudar a acompanhar menções, backlinks e outros dados que revelam o impacto da sua autoridade no digital.

Branding e funil de vendas: onde ele atua?

Branding está presente em todas as etapas do funil, mesmo que de forma indireta:

  • Topo do funil (atração): Conteúdos de valor, identidade visual bem definida, autoridade digital e reconhecimento de marca aumentam o alcance e a curiosidade do público.

  • Meio do funil (relacionamento): O branding ajuda a manter o interesse e a gerar conexão emocional com quem ainda está decidindo. Uma boa narrativa de marca pode ser o fator que diferencia você da concorrência.

  • Fundo do funil (decisão): Uma marca forte reduz objeções. A confiança construída ao longo do caminho facilita a conversão, pois o consumidor sente que está escolhendo algo familiar e confiável.

Mesmo após a venda, o branding continua atuando na fidelização e indicação, convertendo clientes em fãs e promotores espontâneos da marca.

 

Se você está lendo esse artigo…

é porque encontrou de forma orgânica. E isso não aconteceu por acaso.

Esse é o resultado de uma estratégia bem executada de conteúdo, branding e SEO, exatamente o que a Mais Resultado entrega para os seus clientes. Posicionar marcas nas primeiras páginas do Google sem depender exclusivamente de anúncios pagos é o nosso trabalho diário.

 Aparecer nos momentos certos, para as pessoas certas, com a mensagem certa. É assim que marcas se fortalecem, se tornam referência e vendem de forma contínua, mesmo fora dos holofotes das campanhas.

A Mais Resultado é uma agência de marketing digital com foco em crescimento orgânico, autoridade de marca e estratégias que entregam resultados reais, não só números de vaidade.
Acreditamos na construção de marcas sólidas, reconhecidas e preparadas para crescer de forma sustentável e isso passa por um bom posicionamento, conteúdo de valor, presença digital estratégica e constante otimização.

Trabalhamos com SEO, branding, anúncios, redes sociais, blogs e performance. Mas, acima de tudo, com inteligência e propósito.


Se você quer sair do lugar comum e fazer sua marca ser encontrada pelas pessoas certas, a hora de começar é agora.

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